Alinhado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o V Cepe teve como tema “Ciência para redução das desigualdades” e começou com uma marcante palestra com a professora Maria Zaíra Turchi, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (Fapeg).
Foram três dias de ampla exposição da produção acadêmica, científica e cultural da UEG, de troca de conhecimentos e experiências e também de integração entre a comunidade universitária.
Muitas foram as atrações e novidades. Durante o Cepe 2018 a UEG TV foi lançada, foi realizado o 1º Festival de Cultura, que contou com uma vasta programação, também ocorreu a 1ª Feira de Trocas & Desapegos, Exposição Fotográfica com foco no Cerrado e na preservação ambiental e diversas oficinas.
O Cepe por diferentes olhares
Israel Elias Trindade, pró-reitor adjunto de Graduação da Universidade Federal de Goiás (UFG), participou pela terceira vez do Cepe como avaliador externo da área de Letras e Linguística e afirma que é sempre uma satisfação.
“Gosto muito de participar do evento para ver os alunos apresentando seus trabalhos, até porque é uma oportunidade de encorajá-los e motivá-los e, assim, dar uma devolutiva, poder colaborar com a universidade que me formou”, assinala o professor, que é egresso da UEG, do curso de Letras do Câmpus de Ciências Socioeconômicas e Humanas (CSEH), de Anápolis.
“E por ter acompanhado o Conpeex da UFG, que também aconteceu nessa Semana de Nacional de Ciência e Tecnologia, e estando aqui, posso garantir a qualidade do evento da UEG. Digno de mérito!”, completou Israel.
Alik Timóteo de Souza, professor do curso de Geografia do Câmpus Morrinhos, foi ao V Cepe acompanhando os alunos bolsistas de iniciação científica. “O evento é um momento muito importante para os alunos. Aqui eles têm contato com a pesquisa e a extensão de outros câmpus, o que enriquece suas vidas e é um estímulo à continuidade da prática das atividades científicas e acadêmicas. Além de tudo, há essa relação com a comunidade universitária da UEG. Isso também vale para nós professores, porque revemos nossos colegas e acompanhamos o trabalho que eles estão desenvolvendo”, sustenta o professor, que esteve no Cepe pela terceira vez.
De acordo com Davi Ribeiro Mota, bolsista de pró-licenciatura do curso de Educação Física do Câmpus Porangatu, participar do Cepe foi uma ótima experiência em vários aspectos. “O pessoal foi muito prestativo em dar informações e orientações, o que é muito importante para a gente que está participando pela primeira vez. Além disso, para quem não tinha feito nenhum tipo de apresentação antes, há um acréscimo ao currículo e abre portas para eventos posteriores”. O acadêmico participou das apresentações em painel com o trabalho “Influência da alimentação e atividade física na aptidão física em alunos da zona rural e urbana”.
Balanço
Conforme a professora Divina Aparecida Lunas, assessora executiva da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PrP), houve participação expressiva e ativa de docentes e bolsistas, voluntários e remunerados, nas atividades propostas e na apresentação de trabalhos do Cepe. Algo bem interessante desta edição foi que muitos técnicos-administrativos também realizaram apresentação de trabalhos, fruto da atuação em atividades de extensão e pesquisa.
Em 2018, o V Cepe também abriu as suas portas para que alunos e professores de outras instituições de ensino superior pudessem participar como ouvintes ou apresentando trabalhos. Para Divina, tudo isso demonstra o envolvimento da comunidade acadêmica com o evento e a importância que ele representa tanto para UEG como outras instituições. “Eu considero que o Cepe 2018 foi um sucesso!”, comemora.
Na avalição de Alison Carlos Filgueiras, coordenador geral da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (PrE), o Cepe se consolidou como o evento mais representativo da UEG e capaz de mostrar tudo o que é desenvolvido na Universidade . “Aqui garantimos uma programação científica muito boa, conseguimos envolver os estudantes com as oficinas e o espaço de convivência e também nos aproximamos da comunidade pirenopolina a partir do Festival de Cultura”, destaca.
Uma grande vantagem na organização do Cepe é que a administração central, as pró-reitorias e o Centro de Comunicação Institucional se integram para que as atividades sejam bem executadas e divulgadas por meio de cobertura jornalística e fotográfica.
Integração esta que também foi notória no desenvolvimento do evento, como analisa Leonardo Venicius Parreira Proto, coordenador geral da Pró-Reitoria de Graduação (PrG). “Acho que diferente de outras instituições, nós conseguimos de fato articular ensino, pesquisa e extensão. Além do que, esse ano, praticamente, não tivemos nenhum problema, nem de comunicação, nem de transporte. O V Cepe fluiu com bastante êxito”.
(Adriana Rodrigues | CeCom|UEG)
