O recredenciamento da instituição se deve aos dados positivos obtidos desde 2006, data do último processo pelo qual passou a Universidade.
Para o professor Sebastião Donizete, conselheiro do CEE e relator do processo de recredenciamento da UEG, o Conselho entende que, neste momento, a instituição se encontra em uma situação muito diferente daquela encontrada há 8 anos. Para ele, a UEG deu mostras de que está atenta às suas problemáticas e que sempre está em busca de mecanismos de aperfeiçoamento para oferecer, cada vez mais, ensino de qualidade.
Donizete aponta ainda a consolidação da Universidade como importante ferramenta para mudanças significativas no Estado. “A UEG é a Universidade do Estado. É uma instituição pública, com um grande trabalho de inclusão. Ela é nova e se encontra em construção. O recredenciamento representa um voto de confiança na sua atual gestão, que tem mostrado ter feito um importante trabalho para o crescimento da UEG”, aponta o professor.
A reitora em exercício, Valcemia Gonçalves de Sousa Novaes, agradeceu aos conselheiros pelo voto de confiança depositado no trabalho que vem sendo desenvolvido pela atual reitoria nos últimos três anos. A professora ressaltou o compromisso na busca por ensino de qualidade. Segundo ela, a meta é que se tenha, cada vez mais, uma Universidade comprometida com o desenvolvimento socioeconômico de Goiás.
“Nos últimos três anos, avançamos consideravelmente rumo à excelência. Sabemos que temos muito o que aperfeiçoar. Nós, da UEG, estamos comprometidos em torno dessa mudança. O recredenciamento da instituição não representa apenas o reconhecimentos de todos os que constroem nossa Universidade, mas, também, representa a perspectiva de um horizonte melhor para milhões de cidadãs e cidadãos goianos”, observou professora Valcemia Gonçalves.
Equiparação entre câmpus
Na manhã de hoje, a Universidade Estadual de Goiás conseguiu obter o prazo máximo de recredenciamento, que é de 10 anos. A presidente do Conselho Estadual de Educação, professora Maria Ester Galvão de Carvalho, comentou que a concessão deste prazo é reflexo da confiança que a gestão atual passa ao Conselho. “A gente percebe, na UEG, uma nova dinâmica de correção de rumos, de investimentos mais certeiros, de debate intenso, de participação do coletivo nas discussões internas. Foi implantado um processo de gestão democrática na Universidade. Tal processo deve existir nas Instituições de Ensino Superior”, diz ela.
De acordo com Maria Ester, além dessa mudança cultural, há outros resultados positivos que influenciaram à unanimidade de votos para o recredenciamento no CEE. “Houve, além do mais, muito incentivo para reequipar algumas unidades da UEG, diminuindo, assim, a discrepância que existia entre elas. As diferenças abissais que existiam entre os câmpus foram equilibradas. Tudo isso contribuiu para um recredenciamento em prazo máximo. O Conselho reconhece que a UEG já desenvolveu um resultado satisfatório. E os caminhos apontam ainda para que este resultado se aprimore ”, finaliza a professora.
(CGCom|UEG)
