O professor Roberto Felício de Oliveira, do Curso de Sistemas de Informação do Câmpus Posse da Universidade Estadual de Goiás (UEG), estará em Maceió-AL participando de 28 à 30 de setembro, do 11º Workshop on Software Modularity (WMod).
Durante o evento o professor apresentará dois artigos de sua autoria:
1 - A Eficácia de Pares na Identificação de Anomalias de Código: Um Experimento Controlado
De acordo com o professor Anomalias de código são características de um programa que indicam a possível presença de problemas de design no código fonte, sua identificação requer uma avaliação subjetiva por parte dos programadores. O presente estudo visa avaliar o impacto de pares em atividades frequentemente associadas com a programação, tais como a detecção de anomalias de código. Para tanto, este estudo realizou um experimento controlado com alunos de graduação. Os resultados quantitativos apresentados foram distintos, porém, os resultados não apontam uma melhora significativa na eficácia da detecção de anomalias de código por pares em comparação àquela realizada por indivíduos.
2 - Detecção Interativa de Anomalias de Código: Um Estudo Experimental
Segundo o professor, ferramentas para detecção de anomalias de código podem ser classificadas em interativas e não interativas. Embora a abordagem interativa pareça ser promissora, nenhum conhecimento existe sobre seu impacto na eficácia de detecção de anomalias. Objetivo: Avaliar a eficácia da detecção interativa, observando o impacto da mesma nas atividades de detecção de anomalias de código e refatoração. Método: Serão testadas hipóteses relacionadas à utilização da técnica de detecção interativa a partir de um experimento controlado com 14 programadores. Resultados: Os resultados sugerem que a técnica de detecção interativa pode ser utilizada para apoiar a atividade de detecção de anomalias visto que os programadores tendem a identificar um número alto de ocorrências. Conclusões: Embora a detecção interativa contribua para elevar o número de anomalias encontradas, o uso dessa técnica pode elevar o número de falsos positivos. Consequentemente, tal abordagem pode induzir os programadores a realizarem refatorações desnecessárias. Observações das atividades dos participantes também sugerem que a detecção interativa parece ser muito sensível à eficácia do mecanismo subjacente de detecção de anomalias.